Nesta quinta-feira (20) o advogado Fabio de Assis, que representa a família vítima de atropelamento em Fazenda Rio Grande no último sábado, afirmou que o caso já é considerado como homicídio doloso.

O motorista Jonathan Pereira da Luz, de 38 anos, está sendo processado criminalmente pela morte de uma criança de 10 anos. Além do menino, o padastro dele segue internado em estado grave. Uma criança de 8 anos e outra de 1 ano e seis meses também foram atingidas pelo carro. A mãe das crianças teve escoriações leves e prestou depoimento à polícia. A Polícia Civil do Paraná segue a investigação para conclusão do inquérito.

A advogada Paula Lupepso, dativa do motorista, explica que ainda há incerteza sobre os próximos passos do processo.

Na quarta-feira (19) o motorista participou de audiência de custódia na Vara Criminal do Fórum de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Ele foi ouvido em juízo, mas a decisão da justiça foi por manter a prisão dele para aguardar o processo judicial detido.

A juíza Paula Chedid Magalhães manteve a prisão preventiva indicando os relatos de testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, que confirmaram que o motorista estava dirigindo alcoolizado e fazendo manobras perigosas antes de atropelar a família. Além disso, imagens de câmeras de segurança mostraram que o motorista invadiu a pista contrária e utilizava um celular enquanto dirigia. Para a magistrada Jonathan agiu “assumindo o risco do resultado”.