O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, lembrado em 27 de janeiro, contou com uma série de atos em todo o mundo. Em Curitiba, neste domingo (28), a Confederação Israelita do Brasil, a Federação Israelita do Paraná e o Museu do Holocausto de Curitiba promoveram um encontro com o tema “Vozes contra a Intolerância: Reflexões sobre racismo, antissemitismo, discurso de ódio e o Holocausto”.

O evento teve a presença da sobrevivente do Holocausto, Ariella Segre, e de familiares de vítimas, como Ana Beatriz Zugman, neta de um sobrevivente, para não deixar que esta parte da História não seja esquecida.

Seis velas simbolizaram o tributo aos seis milhões de judeus que perderam a vida no Hocolausto. Para presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, a memória não pode ficar restrita apenas à comunidade judaica.

A data também marcou o lançamento do Projeto de Combate ao Antissemitismo e ao Discurso de Ódio, promovido pela Confederação Israelita do Brasil.

Em Curitiba, o espaço que trata especificamente esta memória é o Museu do Holocausto, que se tornou uma referência em mostras e acervo sobre o tema e tem agendamentos abertos para visitação. O museu está com a exposição “Nossa Luta: A perseguição aos negros durante o Holocausto”.

Composto por 23 painéis, cinco vitrines e cinco totens com conteúdos audiovisuais inéditos, o projeto apresenta um panorama histórico da discriminação e perseguição nazista aos afro-alemães, com biografia de vítimas e objetos originais da época. O objetivo é aproximar os visitantes de uma discussão contemporânea sobre racismo.