Depois de diversos jogadores, como Neymar (Santos), Philippe Coutinho (Vasco) e Gabigol (Cruzeiro), iniciaram uma campanha contra gramados sintéticos no futebol brasileiro, o Athletico se posicionou sobre a questão frisando que todos os gramados, independente do tipo, devem oferecer boas condições de jogo. “(…) a discussão deve ser mais abrangente e questionar a qualidade de todos os gramados do futebol brasileiro (naturais ou sintéticos). Constantemente, o Athletico visita adversários que oferecem campos de jogos com gramados impraticáveis ao futebol e que oferecem riscos à segurança dos atletas (…) Não há estudos científicos que comprovem aumento de riscos de lesões em gramados sintéticos”, diz a nota oficial do clube, publicada nesta quarta-feira (19).
Um dos que se manifestaram contrários ao piso sintético foi o zagueiro Kaique Rocha, do Internacional, que jogou pelo Athletico no ano passado. Kaique compartilhou nas redes sociais o discurso dos outros atletas: “(…) Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam. Futebol profissional não se joga no gramado sintético”.
Dos principais estádios do Brasil, apenas três têm piso sintético: a Ligga Arena, do Athletico; o Allianz Parque, do Palmeiras; e o Engenhão, cedido pela prefeitura do Rio de Janeiro, através de licitação, ao Botafogo. Desde o ano passado, os adversários destes times no Campeonato Brasileiro podem fazer um treino de reconhecimento na véspera da partida.








