O sistema financeiro brasileiro voltou a ser alvo de criminosos digitais. Depois da fraude bilionária registrada em julho, um ataque hacker desviou cerca de R$ 670 milhões da Sinqia, empresa que conecta bancos ao Pix. Parte do dinheiro foi bloqueada pelo Banco Central, mas o caso expõe falhas na segurança de provedores de tecnologia que prestam serviços ao sistema de pagamentos. Apesar de não haver impacto direto nas contas de pessoas físicas, especialistas alertam que episódios como esse reforçam a necessidade de atenção redobrada com dados pessoais e movimentações financeiras.
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Regulação e proteção de dados
O ataque ocorre dois meses após fraude semelhante na C&M Software, e reacende o debate sobre a supervisão do Banco Central e a dependência de bancos e fintechs desses provedores de serviço. Para os usuários, a recomendação é manter vigilância constante em relação ao compartilhamento de informações financeiras e acompanhar as novidades do open finance, modelo que amplia a integração entre instituições e pode trazer mais segurança às operações.
O advogado especialista em Direito Bancário, Rafael Guazelli, conversou com Felipe Harmata.








