Chegamos ao ano de 1855, e Curitiba, já como capital da Província do Paraná, sofre com os mesmos problemas da pequena Vila. Muita lama, pouco calçamento, escassez de água, falta de saneamento e iluminação. Pra piorar em dias de chuva, como o de hoje, a cidade se transforma num imenso banhado. 

A esperança está nas mãos do engenheiro francês Pierre Taulois, contratado como inspetor geral de medição das terras públicas que está propondo uma série de mudanças. 

Ontem, ele me disse que pretende fazer várias desapropriações, buscando criar uma cidade com forma regular, quadrilátera, com cruzamentos em ângulos retos e bem definidos já demonstrando alguma preocupação com a circulação, um tanto caótica, de animais e carroças. 

O atual presidente da província, Teófilo de Rezende, parece ter gostado da ideia.