No dia 11 de janeiro o prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, decretou pela segunda vez estado de calamidade pública. Essa atitude já havia sido tomada em julho de 2021. De acordo com a administração municipal, a medida foi tomada por causa dos recorrentes problemas registrados junto à concessionária BR Travessias, que administra o ferry boat.

Entre as situações relatadas pelos usuários estão: a demora para fazer a travessia, em alguns casos os motoristas precisaram esperar por horas, pois havia embarcação em manutenção, e até mesmo a longa esperar para a compra de bilhetes. Também houve relatos de balsa que ficou à deriva, falta de combustível no meio da travessia, entre outros problemas.

Diante de tantas reclamações, o deputado Michele Caputo, propôs a criação de uma Comissão Temporária Especial que tem poder de investigação e conseguiu as 14 assinaturas necessárias, dos 54 deputados da casa, mas pretende conseguir mais adeptos.

Michele Caputo explicou que a concessão tem duração de 10 anos e o contrato pode ser rescindido devido aos reiterados problemas na prestação do serviço.

O deputado Goura Nataraj falou sobre o papel fiscalizador da Assembleia que vai cobrar do Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a eficiência na prestação do serviço pela Concessionaria BR Travessias.

A CBN entrou em contato com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e também com a concessionária BR Travessias e ainda aguarda o retorno.