O projeto de lei está pautado para ser votado em primeiro e em segundo turnos em duas sessões plenárias, sendo uma ordinária e outra extraordinária. A matéria visa garantir pagamento aos servidores do percentual de 3% da respectiva revisão geral.

Segundo o governo, a proposta revê os termos de uma programação de reajuste implementada em 2019, mas que foi interrompida em 2020 e 2021 por causa da pandemia do coronavírus. A suspensão era uma condição para o recebimento de verbas federais para a manutenção de serviços básicos.

À época, o pagamento da reposição salarial, escalonado até 2022, seria de 2% em 2020 e 1,5% em 2021 e 2022, com impacto estimado em R$ 1,8 bilhão.

Porém, só houve o pagamento da primeira parcela, de 2%.
O impacto financeiro é estimado em R$ 786,3 milhões por ano – R$ 459 milhões para servidores ativos e R$ 327 milhões para inativos. O estado tem cerca de 150 mil servidores ativos e 133 mil inativos (aposentados e pensionistas).

E está marcada para esta segunda-feira (13) uma mobilização dos professores funcionários de escolas públicas estaduais, que pode durar três dias.

Entre as reivindicações está o reajuste no piso salarial para R$ 5,5 mil a partir de janeiro de 2022. Segundo a categoria, a proposta achata a carreira e prejudica os demais profissionais da área.

Segundo Walkiria Mazeto, presidente da APP-Sindicato, os servidores farão vigília em frente a Assembleia Legislativa do Paraná durante os dias de votação do projeto do executivo que altera o piso salarial da categoria.

O governo do estado informou, por meio da assessoria de imprensa, à CBN Curitiba, que não vai se manifestar sobre o assunto.