A Polícia Científica do Paraná liberou a limpeza do aterro sanitário onde houve o deslizamento que causou a morte de um homem, de 41 anos, na tarde do último sábado (25), em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

O grupo de trabalho, formado por engenheiros civis, engenheiros ambientais, biólogos e geólogos, analisou o terreno e também fez imagens aéreas para avaliar as causas do deslizamento.

Após a perícia, o local foi liberado para que a empresa Estre Ambiental inicie o trabalho de limpeza e promova uma área de contenção para proteger um córrego que passa pela região.

Conforme o Instituto Água e Terra (IAT), o deslizamento atingiu uma área de mais de 12 mil metros quadrados, incluindo uma área de mata que fica depois de uma estrada que passa pela região.

Segundo a Polícia Científica, serão feitas três frentes de trabalho: o acidente que causou a morte do trabalhador; identificação e causas do desmoronamento; e análise ambiental para levantar os danos causados ao terreno.

Os peritos também solicitaram à empresa documentos sobre o aterro sanitário, histórico médio de chuvas e plano de contenção.

Uma testemunha do acidente ouvida pela CBN Curitiba disse que, horas antes do deslizamento, os trabalhadores haviam percebido uma espécie de “barriga” no terreno e que o trabalhador que morreu estava trabalhando na contenção do espaço para evitar que o acidente acontecesse.

A empresa, responsável pelo aterro sanitário, informou que está apoiando a família da vítima e que segue investigando eventuais responsabilidades no acidente.

O Instituto Água e Terra informou que a empresa estava em processo de renovação da licença e que estava em dia. No entanto, diz que pediu novas documentações para avaliar a renovação do pedido.