Desde o dia 26 de abril o Júri do ex policial penal Jorge Guaranho estava suspenso, após diversos pedidos dos advogados, que incluíram a transferência do julgamento de Foz do Iguaçu para Curitiba. A definição no processo foi feita pela juíza do Tribunal do Juri da capital. As novas datas estabelecidas são os dias 11, 12 e 13 de fevereiro de 2025. Além disso, foi definido que ao menos 12 pessoas serão ouvidas nas sessões como testemunhas. As bancas de defesa e acusação podem chamar informantes para contribuir com suas teses sobre o caso, o que pode aumentar o número de depoentes.

Guaranho é acusado de homicídio qualificado pela morte do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda. Ele será julgado por matar a tiros a vítima, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. O crime aconteceu em julho de 2022, quando Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos de idade em uma festa com o tema do Partido dos Trabalhadores. A principal tese do Ministério Público do Paraná é que o crime teve motivação política, já que Guaranho seria apoiador de Bolsonaro.

O advogado da família de Arruda e assistente de acusação, Daniel Godoy, espera que não aja mais adiamentos e que o Júri ocorra para punir o crime e a morte prematura da vítima.

A defesa de Jorge Guaranho, representada pelo advogado Samir Mattar Assad, disse que espera um julgamento justo.

 

  • Matéria atualizada às 10h28.