Devido a reprogramação das obras de restauração do sistema de drenagem em um trecho da Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã, a Superintendência de Trânsito (Setran) informou que alterou a data do bloqueio necessário para a execução dos trabalhos. A interrupção da passagem aos motoristas é feita a partir de segunda-feira (26), nas três faixas no sentido Pinhais da via.

O bloqueio no trânsito, na altura do Ginásio do Tarumã, é necessária para a execução das obras de restauração do sistema de drenagem, explicou a Prefeitura. Segundo a administração municipal, as chuvas intensas das últimas semanas causaram um ponto de erosão no local.

Com cerca de 300 metros de extensão, o bloqueio das três faixas acontece entre as ruas Engenheiro Antônio Batista Ribas e a Diogenis Ridgley Raciop. Para manter o tráfego e a ligação da capital com a Região Metropolitana, o fluxo nesse sentido da via (Curitiba-Pinhais) será desviado, temporariamente, para uma das faixas do sentido oposto da Avenida Victor Ferreira do Amaral.

Para que o desvio no contrafluxo fosse possível, foram abertos acessos aos veículos no canteiro central da avenida. Agentes da Setran estarão no local nos próximos dias para orientar os motoristas.

Obras

Com apoio de uma escavadeira, as equipes verificaram que a gravidade da erosão no local é maior do que o buraco de 40 centímetros de diâmetro na superfície informado inicialmente por moradores da região pela Central 156, no dia 12/12. Na avaliação foi constatado que, por baixo do asfalto, a força das águas pluviais decorrentes das recentes tempestades causou a quebra da caixa de ligação e tubulação que está a aproximadamente 4,5 metros de profundidade, comprometendo a galeria pluvial naquele trecho.

Ao todo, será necessário intervir em uma extensão de 8 metros da galeria, no sentido da via, utilizando equipamentos apropriados, além do reparo na pavimentação. A erosão subterrânea tem profundidade que chega a 4,5 m em alguns pontos.

Na intervenção, será realizada a troca da tubulação antiga, que varia entre 80 cm e 1 m de diâmetro, e reconstruir a caixa de ligação entre galerias pluviais do local.

Erosão

Ainda segundo a Prefeitura, a erosão é causada pelo processo de desgaste e sedimentação do solo. Como é cortada por muitos rios e é uma cidade úmida, com longos períodos de chuvas, Curitiba enfrenta muitos efeitos da instabilidade do solo. Para prevenir problemas dessa origem, o Departamento de Pontes e Drenagem mantem ações constantes de drenagem, entre elas, a construção e manutenção de estruturas de contenção das margens dos rios.

Redação com Assessoria

Foto: Prefeitura