De acordo com a Justiça Eleitoral, quem assume a vaga é Adilson Alves Leandro, conhecido como Mestre Pop. Segundo a assessoria da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), ele Pop esteve na Casa para cumprimentar os vereadores nesta terça-feira (31), mas ainda não há uma data definida para a posse, que deve acontecer conforme os prazos estabelecidos pelo Regimento Interno da Câmara, que são os seguintes: a partir da publicação, em Diário Oficial, da decisão tomada pela Mesa Diretora da Casa e anunciada pelo presidente da Câmara, vereador Tico Kuzma (PROS), que aconteceu nesta segunda-feira (30), a convocação do suplente têm o prazo de cinco dias úteis para ser concretizada, o que deve acontecer até a próxima segunda-feira (6). Após essa data, a Casa tem mais cinco dias corridos para a efetivação da posse, ou seja, até o próximo sábado (11).

Porém, ainda segundo a assessoria da Câmara, Mestre Pop pode tomar posse no mesmo dia que a convocação for anunciada. Data que ainda não foi definida pela Casa, mas segue dentro dos prazos estabelecidos pelos trâmites legais.

A cassação do vereador Eder Borges foi baseada no Regimento Interno da Câmara e na Lei Orgânica do Município, que têm a previsão da perda do mandato o vereador que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado. Eder Borges foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Paraná pelo crime de difamação, em razão de uma queixa-crime movida pela APP-Sindicato, que representa os profissionais de educação do Estado.

Além da perda do mandato, Eder Borges foi condenado a 25 dias de detenção pela 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do TJ-PR, por ter sido denunciado por publicar montagem, em 2016, na qual transformava uma bandeira usada pelos estudantes que ocupavam diversas escolas estaduais, na bandeira do comunismo.