O engavetamento registrado na BR-277, na região de São Luiz do Purunã, no dia 2 de setembro segue sem uma causa definida tanto pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) quanto pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Seis pessoas morreram em decorrência das batidas.

As investigações contaram com a oitiva de testemunhas e agentes que atenderam a ocorrência. O motorista de um fusca, que foi flagrado pela câmera de um caminhão, trafegando na contramão, também foi ouvido. O delegado responsável pelo caso, Ademair Braga, da PCPR, disse à imprensa que em depoimento o condutor revelou ter rodado na pista e que por isso estava no sentido contrário.

Para concluir o inquérito policial, que tem um prazo de 30 dias para ser entregue, a Polícia Civil “aguarda laudos complementares que auxiliarão no esclarecimento da dinâmica do acidente”, conforme nota enviada pela assessoria de imprensa.

Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que havia previsto a entrega do laudo do acidente nesta segunda-feira (18), informou que o documento passa por um incremento de informações e por isso não será entregue na data estipulada.

Segundo o inspetor da PRF, Fabiano Moreno, este foi acidente em rodovia federal com o maior número de veículos envolvidos da história do Paraná. Para o agente, a falta de visibilidade e a imprudência foram fatores determinantes para a ocorrência da série de batidas.

Ainda não há um novo prazo para a entrega da documentação produzida pela PRF sobre o incidente.