O governo do estado tem ampliado as ações de apoio em Rio Bonito do Iguaçu, município do Centro-Sul do Paraná, atingido por um tornado há uma semana. Agora, o foco está na recuperação econômica e na manutenção de empregos, pois muitos estabelecimentos comerciais também foram destruídos.
Serviços móveis e apoio trabalhista
Em parceria com o Sebrae Paraná, equipes estaduais trabalham no mapeamento detalhado dos danos ao setor produtivo para guiar políticas de crédito e assistência. Em outra frente, a Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda (Setr) deslocou um ônibus do programa Emprega Paraná para o centro da cidade. A unidade móvel oferece a empresários e trabalhadores orientações sobre vínculos trabalhistas, direitos e alternativas para manter as atividades.
SAIBA MAIS
O secretário das Cidades, Guto Silva, falou sobre uma série de iniciativas para ajudar trabalhadores e pequenas empresas.
Uma nova reunião com as secretarias da área econômica está prevista para o início da próxima semana, com o objetivo de consolidar um plano de recuperação abrangente para a reconstrução das empresas e preservação dos empregos, como destacou Guto Silva.
Técnicos da Agência do Trabalhador de Laranjeiras do Sul prestam serviços de habilitação ao seguro-desemprego, encaminhamento para vagas abertas na região e suporte para recolocação profissional. Além disso, um posto temporário do Poupatempo Paraná também está ativo para emissão de segunda via de documentos, como RG e CNH, e serviços do Detran Paraná, como baixa de veículos.
Layoff para preservar empregos
A Secretaria do Trabalho intensificou o cadastro de empresas atingidas para viabilizar a adoção do layoff desde a última segunda-feira (10). Esse instrumento legal permite a suspensão temporária dos contratos de trabalho, mediada junto ao Ministério do Trabalho e Emprego e aos sindicatos.
O técnico da Secretaria do Trabalho que atua no atendimento em Rio Bonito do Iguaçu, Pedro Aurélio Gonçalves, falou sobre as ações implementadas na cidade, especialmente o layoff.
A medida preserva os vínculos empregatícios, alivia o caixa das empresas, que ficam desoneradas dos salários, enquanto garante aos trabalhadores acesso ao seguro-desemprego por um período de dois a cinco meses e assegura o retorno às funções assim que as empresas se recuperarem.








