Em todo o estado, pouco mais de 645 mil pessoas tomaram a dose de reforço com o imunizante bivalente até esta segunda-feira (24), o que representa 19% do público que pode receber essa vacina. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), mais de 3,4 milhões paranaenses estão aptos a tomarem o reforço, mas a maioria ainda não compareceu aos postos de saúde. A meta da Sesa é atingir, pelo menos, 90% desse público.
O secretário de Saúde, Beto Preto, disse que a vacinação depende da iniciativa de cada pessoa já que o estado disponibiliza os recursos.
Do total de 1,5 milhão de doses enviadas aos 399 municípios, foram aplicadas pouco mais de 43%, o que equivale a cerca de 660 mil doses. O Paraná ainda tem estoque de 156 mil doses, que estão armazenadas no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba. O Ministério da Saúde deve enviar novas remessas do imunizante nos próximos dias, conforme informação divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado.
O Paraná ocupa a 5ª colocação entre os estados com mais doses aplicadas do imunizante bivalente contra a Covid-19. Fica atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Entre as cidades que mais aplicaram a vacina bivalente no estado, Curitiba lidera com quase 160 mil doses aplicadas, seguida por Londrina com quase 31 mil, Maringá com cerca de 30 mil doses, Ponta Grossa com 18,8 mil aplicações e Cascavel com pouco mais de 16 mil doses.
Em relação às capitais, Curitiba aparece em 5º lugar entre as cidades com as maiores taxas de aplicação no Brasil, cerca de 160 mil. Também fica atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.
A Secretaria de Saúde reforça a importância de completar o esquema vacinal, para as pessoas de todas as idades, pois assim diminui a circulação do vírus.
As pessoas aptas a tomarem a vacina são as que completaram o esquema vacinal primário com, pelo menos, duas doses, há mais de quatro meses, e façam parte dos grupos prioritários. Entre os contemplados, estão idosos acima de 60 anos, pessoas com comorbidades, pessoas que vivem em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e trabalhadores dessas instituições, imunossuprimidos a partir de 12 anos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas acima de 12 anos, gestantes e mulheres que tiveram filho há cerca de 45 dias, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, população privada de liberdade e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, além dos funcionários dessas unidades.