Nesta nossa viagem pela história de Curitiba, chegamos ao ano de 1867.

Com a economia paraguaia, então o maior exportador e produtor de mate arrasada pela guerra, a indústria ervateira no Paraná está atingindo recordes de produção e exportação.

E a cidade que mais se beneficia com isso é Curitiba, pois muitos barões do mate – como são conhecidos os donos dos grandes engenhos – estão transferindo seus empreendimentos do litoral para os arredores da cidade, já que suas máquinas, como a que vejo trabalhar agora, já utilizam o vapor e outros meios no lugar da força hidráulica.

Muitos dos trabalhadores dos engenhos também estão se mudando para o planalto, o que acarreta junto a chegada dos imigrantes, um forte processo de urbanização e o aquecimento da economia, que prometem mudar o cenário de uma cidade que sofre com o isolamento.