Após mais de dois anos, as máscaras de proteção não serão mais exigidas em voos e nos aeroportos brasileiros. O fim da exigência do equipamento de proteção foi aprovado, por unanimidade, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quarta-feira (17).

No entanto, as máscaras faciais e o distanciamento social continuarão a ser recomendados como medidas para minimizar o risco de transmissão da Covid-19 nesses locais.

O diretor da Anvisa, Alex Machado, que foi o relator do documento, frisou que a máscara teve uma importante função no combate à pandemia, principalmente, quando não se tinha vacina contra o coronavírus.

Os dirigentes da Anvisa, por outro lado, mantiveram os protocolos de higiene em vigor desde o início da pandemia, em março de 2020. Os aeroportos e as companhias aéreas deve continuar disponibilizando álcool em gel, manter avisos sonoros com adaptações, recomendando o uso de máscaras, especialmente por pessoas vulneráveis, procedimentos de limpeza e desinfecção contínuas, sistemas de climatização e desembarque por fileiras.

Em maio, a Anvisa liberou o serviço de bordo e autorizou o uso da capacidade máxima de passageiros nos aviões.