O novo modelo de pedágios no Paraná, com base na menor tarifa e garantia de execução de obras contratadas, pode ter que ser refeito. É o que se encaminha para acontecer, após a divulgação da resposta da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aos questionamentos feitos pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Por meio de nota técnica, a ANTT reconhece oficialmente que há risco de aumento de tarifas e de poucos participantes na disputa pela exploração das rodovias paranaenses. O alerta foi feito pelo deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB).
As concessionárias que deixaram para trás o saldo de obras inacabadas, já pagas pelos contribuintes, poderão concorrer livremente na bolsa de valores, segundo Romanelli.
Romanelli lembra que a Frente Parlamentar Sobre o Pedágio discute o projeto da nova concessão no legislativo com apoio de diversas instituções.
Desde o dia 28 de novembro de 2021 não há cobrança de pedágios no Paraná e a situação ficará assim até que uma nova licitação seja realizada. O modelo repaginado dos pedágios foi apresentado pelos governos estadual e federal e após pressão de vários setores econômicos e políticos, foi estabelecida na menor tarifa. Os vencedores terão 30 anos para explorar as rodovias paranaenses. A malha viária foi divida em seis lotes e a disputa deve ser feita na bolsa de valores ainda neste ano.
Fim do recesso
A Assembleia Legislativa do Paraná volta do recesso na próxima quarta-feira (19) e o tema dos pedágios deve estar entre os principais assuntos da casa.
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