Os servidores públicos da Copel tiveram permissão para acompanhar os trabalhos, monitorados pelas equipes de segurança do legislativo. Em vários momentos, eles se manifestaram contrários ao projeto enviado pelo governo à casa, que prevê a privatização da Companhia Paranaense de Energia Elétrica.

A proposta tramita em regime de urgência e teve a constitucionalidade aprovada em primeira votação, por 38 votos favoráveis e 14 contrários. O projeto recebeu cinco emendas e voltou à Comissão de Constituição e Justiça, de maneira extraordinária, logo após o encerramento da sessão no fim da tarde desta quarta-feira (23).

Entre as sugestões de mudança apresentadas pela oposição, está a obrigatoriedade de que o governo permaneça com a maioria das ações, conforme explica o deputado Arilson Chiorato.

Arilson Chiorato também detalha as medidas jurídicas que estão sendo tomadas para frear o processo de privatização.

O representante do governo, deputado Guto Silva, rebate as críticas e justifica o regime de urgência.

As discussões seguem nesta quinta-feira (24) com realização de mais uma reunião extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça, terceira reunião da Comissão de Finanças e votação em plenário durante as três sessões extraordinárias anunciadas pelo presidente do legislativo, deputado Ademar Traiano.