O restaurante Aizu está comemorando aniversário. Nove anos de atividades e de sucesso, como uma das referências da cozinha japonesa em Curitiba. Desde sempre o restaurante optou pelos melhores insumos e pelos melhores profissionais.

Confira a coluna de Luiz Augusto Xavier desta segunda-feira (12):

Lembro-me de ter escrito, quando nos primeiros meses de funcionamento, que o Aizu mantinha o mesmo padrão dos japoneses da Liberdade. Com uma vantagem: não haver necessidade de pagar nem viagem nem hospedagem.

E continua assim, constatei dias atrás. Marcos Furtado, que está na casa desde a inauguração e é o Sushiman chefe, tem bela trajetória nas casas orientais, desde o Takô, lá na década de 90. E é a razão de a corrente japonesa estar presente em alta.

Um dos carros-chefes do cardápio é o Carpaccio trufado de barriga de salmão (R$ 99), que faz sucesso entre os clientes desde que o restaurante foi inaugurado. Entre os destaques do menu há também o Sashimi de vieira (R$ 89), feito com vieiras vindas da ilha de Hokkaido, no Japão, consideradas as melhores do mundo.

Há sempre a indicação de provar ainda o Cod fish ao molho amamissô, um lombo de peixe na linha do bacalhau, grelhado na robateira (churrasqueira japonesa) com manteiga e pimenta-do-reino e servido com um molho agridoce, à base de missô e gergelim.

Falando em pratos quentes, conforto nos dias mais frios que estamos vivendo, ênfase para a Flor de tempurá de camarão rosa (R$ 147), feito com um gigante e crocante crustáceo, e o Crispy duck (R$ 180) – foto acima) , que traz uma coxa e sobrecoxa de pato confitada, em uma receita especial originária da China, com leves adaptações da culinária francesa.

E aí já reforça uma tendência mais recente do Aizu. Ir além das fronteiras das ilhas japonesas. Os sabores dos países asiáticos vizinhos estão presentes em várias sugestões. Como no Walnut shrimp (R$ 105), um camarão tailandês, preparado em alta temperatura, com especiarias, acompanhado de noz-pecã, dando um toque regional ao prato internacional. Nos últimos dois anos, o Aizu abriu o leque, agregando pratos quentes de outros países asiáticos no cardápio, adotando tradições tailandesas, vietnamitas e chinesas, reforçadas desde o início deste ano, com o ingresso na casa de Mikhail Vakuda, o jovem chef da cozinha do Aizu.

Mas, voltando ao balcão, o Omakase está, desde sempre, entre os favoritos, para quem busca uma experiência às cegas, entregando sequência de seis tempos (R$ 439) ou dez tempos (R$ 575). A opção contempla entradas, sashimis, sushis, pratos quentes e sobremesas, e destacam receitas preparadas com ingredientes sazonais. No inverno, por exemplo, serra, carapau e buri (yellow tail) são os três peixes ideais para serem consumidos. São mais gordos, de águas mais profundas e, consequentemente, mais saborosos.

Para os clientes que não consomem peixe cru – eles existem sim, embora poucos -, o restaurante oferece diversos pratos com cortes suínos e bovinos, incluindo mignon, black angus e wagyu.

O menu de sobremesas inclui doces da confeitaria Yogashi, que significa confeitaria internacional e, além de mesclar técnicas, como a francesa, adaptada à japonesa, em geral contém menos açúcar.

O restaurante funciona de segunda a sábado, apenas para o jantar, a partir das 19h.

Atende delivery, com aplicativo exclusivo (confira aqui).

Aizu Japanese Cuisine

Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 2420 – Bigorrilho

Reservas: (41) 99960-8887 ou 3043-0420

Instagram: @aizu_restaurante

Site: www.aizurestaurante.com.br