A temporada de verão está associada às férias e ao calor, o que leva muitas pessoas a aproveitarem o momento para se refrescar em piscinas, rios, cachoeiras e praias. Porém, é preciso bastante cuidado para evitar afogamentos, como o que aconteceu na tarde desta quarta-feira (27), quando um rapaz, de 18 anos, morreu na Represa do Passaúna, em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba. Segundo o Corpo de Bombeiros, o jovem afundou e ficou submerso por cerca de 15 minutos. Os socorristas se revezaram e fizeram massagem cardíaca por mais de uma hora, mas o rapaz não resistiu.

Jovem do sexo masculino, esse é o perfil da maior parte das vítimas de afogamento. Essa estatística se repete a cada ano com a chegada do verão, como confirmou a capitã do Corpo de Bombeiros, Débora Fernanda.


SAIBA MAIS:


De acordo com o Corpo de Bombeiros, os afogamentos que são registrados, em maior quantidade no Litoral, durante a temporada de verão, não são acidentes e podem ser evitados com medidas preventivas. Um dos exemplos é em relação às crianças que, na maioria das vezes, estão em momentos de lazer e a causa de afogamento está associada à falta de prevenção e cuidado. No último fim de semana, uma criança de 1 ano e 11 meses morreu afogada na piscina de casa, em Pontal do Paraná. Corpo de Bombeiros e Samu foram acionados, mas a menina não resistiu e morreu.

A capitã da Corporação orientou que crianças não devem ficar sozinhas, precisam de supervisão de um adulto, preferencialmente a menos de um metro de distância.

Conforme o Corpo de Bombeiros, as pessoas não devem entrar em rios, praias, lagos e até mesmo em piscinas depois de ingerir bebida alcoólica. Nas praias, a orientação é para procurar locais que tenham postos de guarda-vidas nas proximidades. Em locais onde não há esse recurso de salvamento, como rios e cachoeiras, as pessoas devem evitar saltos na água e subir em pedras, já que podem ser escorregadias e levar a acidentes, e posteriormente a afogamentos.

Em Curitiba e Região Metropolitana, é proibido nadar em cavas. Placas orientam as pessoas para não entrarem nesses locais. Na capital, também é proibido nadar em parques.

Quem flagrar pessoas nadando ou pescando nos lagos dos parques e bosques pode acionar a Guarda Municipal pelo telefone 153 ou pela Central 156.

Em caso de afogamentos e emergências, as pessoas devem acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil (199).