Os terminais de Londrina, no norte paranaense, e do Bacacheri, em Curitiba, são os primeiros do estado a serem administrados pelo grupo privado.

Além deles, a partir do dia 31 de março, a CCR Aeroportos deve iniar a operação no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e no Aeroporto de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

A concessão de aeroportos para a iniciativa privada foi uma estratégia adotada pelo Ministério da Infraestrutura para terceirizar a administração e assim, tentar acelerar a captação de investimentos. A concessão é pelo prazo de 30 anos.

Além dos quatro aeroportos paranaenses, cinco aeroportos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul também fizeram parte do chamado Bloco Sul do programa de concessão.

No primeiro momento, a empresa deverá melhorar os padrões operacionais dos aeroportos, com ações que vão desde reforma de banheiros à oferta de internet gratuita aos viajantes.

LONDRINA

Em Londrina, a promessa é que o aeroporto ganhe principalmente em conforto. Serão investidos R$ 273 milhões, com duas fases de obras. A primeira deve ser realizada de 2024 a 2035, e inclui a maior parte das obras previstas, como ampliação e melhorias na pista, construção de novo terminal de passageiros e melhoramentos no terminal já existente, além de construção e adequação das pistas de taxiamento.

A segunda etapa acontece entre 2036 e 2051. Entre as obras elencadas estão a ampliação do terminal de passageiros, dos pátios e das pistas de taxiamento. Londrina será beneficiada a médio e longo prazos com aumento de voos e rotas para outros destinos, favorecendo a industrialização e o crescimento populacional do município e da região Norte do Paraná.

BACACHERI

Devido à localização urbana, em Curitiba, o Aeroporto do Bacacheri possui menos possibilidades de ampliação. No entanto, a expectativa é dobrar sua capacidade de atendimento por meio da melhoria na infraestrutura já existente. As obras neste aeroporto devem somar R$ 43,1 milhões.

Estão previstas obras no nivelamento e no sistema de drenagem da pista, ampliação do pátio de aeronaves e do terminal de passageiros e remodelação nas faixas de taxiamento.