Depois da entrevista coletiva concedida pela Polícia Militar nesta quarta-feira (14), a advogada Nicolly Dal’Apria, que representava Franciele Cordeiro, morta pelo ex-marido, o soldado da pm, Dyegho Almeida, criticou o posicionamento da corporação.
Segundo ela, a vítima procurou ajuda da corregedoria no dia 1 de setembro, o que daria tempo hábil para que medidas cabíveis fosem tomadas.
Durante a coletiva, o corregedor-geral da PM, coronel Dorian Nunes Cavalheiro, explicou como aconteceu a denúncia da ex-mulher e como os trâmites foram feitos.
No entanto, a advogada questiona e diz que houve uma tentativa de “aliviar o lado” do soldado Almeida em alguns momentos, como quando o casal chegou as vias de fato e a ação foi tratada como agressão mútua e não violência doméstica.
A situação do feminicídio seguido pelo suicídio do policial aconteceu na tarde e início da noite de terça-feira (13). Franciele Cordeiro foi a corregedoria da PM às 15h30, em momento próximo, o soldado estava na sede do quartel para retomar a posse da sua arma de fogo, já que ficou afastado um mês por questões psiquiátricas e passou três meses em avaliações.
Depois de pegar o revólver, Dyegho Almeida encontrou a ex-mulher na rua Francisco Nunes, desferiu vários tiros contra o carro dela e depois de cometer o feminicídio, tirou a própria vida.
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