Na tarde desta sexta-feira (31), Marcelo Alves dos Santos e Dhony de Assis são ouvidos no Fórum Provisório do Tribunal do Júri. Os dois são acusados pela morte de Raíssa Suellen Ferreira da Silva, de 23 anos, em junho deste ano.
Marcelo confessou ter matado a jovem e foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná por feminicídio, fraude processual e ocultação de cadáver. Já Dhony, filho de Marcelo, responde por fraude e ocultação.
A audiência deve definir se os dois vão ou não a júri popular. Os advogados da família da vítima e dos acusados demonstraram confiança na condução do processo por parte da Justiça e nos depoimentos, respectivamente.
SAIBA MAIS
Leonardo Mestre, advogado da família de Raíssa, está na assistência de acusação. Ele disse que um dos objetivos na audiência é a preservação da memória da vítima.
Já o advogado dos acusados, Caio Percival, disse ter convicção de que a versão apresentada por Marcelo Alves dos Santos e Jhony de Assis prevalecerá no fórum.
Por sua vez, o assistente de acusação também cobrou depoimento dos acusados convergente com a investigação do caso, na visão de Leonardo Mestre.
Já Caio Percival alegou que Marcelo e Jhony colaboraram com as investigações, inclusive com confissão de participação do crime. Percival, na figura da defesa, disse não temer produção de provas na audiência.
O caso
A jovem Raíssa Suellen Ferreira da Silva, que tinha 23 anos, ficou desaparecida por uma semana no início de junho deste ano. O corpo dela foi localizado no dia 9 daquele mês em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, após Marcelo Alves, humorista e motorista de aplicativo, confessar o crime.
Raíssa Suellen tinha 23 anos e era natural de Paulo Afonso, na Bahia. Ela foi Miss Serra Teen na cidade de Serra Branca, também na Bahia, e morava em Curitiba há três anos.
Segundo as investigações da Polícia Civil do Paraná, Marcelo teria um interesse amoroso pela jovem, o que não foi correspondido. Ele teria ajudado Raíssa na chegada à capital paranaense.








