Marcelo Francisco da Silva, que proferiu xingamentos a dois funcionários de um posto de gasolina em Curitiba, será monitorado por tornozeleira eletrônica pelo prazo inicial de 90 dias. A decisão foi assinada nesta sexta-feira (20) pela Juíza Katiane Pellin, da 6ª Vara Criminal da capital.

A Polícia Civil do Paraná informou que finalizou a investigação do caso e pediu a prisão preventiva. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que denunciou Marcelo nesta sexta-feira (20). Ele deve responder por injúria racial e ameaça agravadas e pelo crime de vias de fato.

O acusado, que será monitorado eletronicamente, deverá permanecer em sua residência na parte da noite, fins de semana e feriados. Fica proibido de frequentar o posto de combustíveis onde o caso foi registrado, também proibido de qualquer contato com as vítimas, devendo manter 200 metros de distância delas.

O advogado de defesa das vítimas, Igor José Ogar, informou que vai recorrer. O pedido é por uma prisão em regime fechado.

Raphael Nascimento, advogado de defesa de Marcelo, informou que vai recorrer da decisão e que “discorda veementemente da juíza do caso, vez que a decisão é contrária à ordem jurídica criminal, entendemos que, por mais sério que sejam os atos, o clamor público não pode influenciar o poder judiciário, que deve ser uma instituição imune às influências externas e seguidora da lei”.