O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSD), se pronunciou, nesta segunda-feira (19), sobre o acordo firmado com o Ministério Público do Paraná (MPPR) após a denúncia de recebimento de propina sobre um contrato com a Casa. O Acordo de Não Persecução Penal foi firmado junto ao MPPR e homologado pelo Tribunal de Justiça do Paraná.

Ainda em 2023, o caso foi divulgado pela imprensa e, após o vazamento das informações, o deputado afirmou que não iria se manifestar sobre o acordo. Agora, pela primeira vez, ele disse que a tratativa foi feita dentro da legalidade.

Questionado sobre o motivo de, até então permanecer em silêncio, Traiano respondeu que este era seu direito.

O conteúdo do acordo de Traiano com o Ministério Público foi apresentado pelo deputado Renato Freitas (PT) em sua defesa durante um processo disciplinar aberto na Assembleia Legislativa. Tudo aconteceu após uma discussão entre os dois parlamentares no plenário. O mesmo acordo foi firmado pelo então primeiro-secretário da Casa, na época dos fatos, o ex-deputado Plauto Miró.

Como contrapartida no Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), o deputado pagou R$ 187 mil como reparação.