Somente entre 14 de dezembro e 2 de janeiro, o Corpo de Bombeiros atendeu mais de 8 mil ocorrências relacionadas a águas-vivas no Litoral do Paraná. Outras espécies perigosas no ambiente aquático incluem caravelas, ouriços-do-mar, arraias e bagres.

Além das espécies aquáticas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta a população para os riscos de acidentes com animais peçonhentos, como cobras, escorpiões, aranhas e lagartas. O período de maior risco ocorre entre dezembro e março, quando as altas temperaturas e o aumento da circulação de pessoas em regiões turísticas, de mata e no litoral coincidem com a fase de reprodução e busca por alimento desses animais.

Para evitar acidentes com animais como cobras, escorpiões, aranhas e lagartas, a bióloga da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Sesa, Juliana Cequinel, recomenda a adoção de medidas simples, mas fundamentais.

Caso encontre algum animal peçonhento, afaste-se com cuidado, sem tentar tocá-lo ou assustá-lo, e acione o Corpo de Bombeiros, a Polícia Ambiental ou a Vigilância de Zoonoses.

No litoral, é importante observar a presença de águas-vivas e caravelas antes de entrar no mar.

Em situações de emergência, é importante procurar atendimento médico imediato. Dúvidas e orientações podem ser obtidas com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Paraná (CIATox) pelo número 08000 410148, que oferece suporte especializado sobre intoxicações e acidentes com animais peçonhentos.