Entre os sintomas mais comuns, causadores de alergias na primavera, estão coceira persistente, nariz entupido, coriza e espirro. As chamadas alergias sazonais podem ser desencadeadas por pólen ou pelo desabrochar das flores. Entre as pessoas mais afetadas estão crianças e idosos, além de quem tem doença respiratória crônica, como rinite, sinusite e asma. Ainda há outros fatores que podem levar a uma crise alérgica, como umidade excessiva e clima muito seco.
A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) informa que as pessoas podem procurar o Sistema Único de Saúde (SUS) do estado, para iniciar o tratamento alérgico na Atenção Primária, nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios. O paciente é submetido a uma avaliação e pode ser encaminhado para a Atenção Especializada, na qual será direcionado para um especialista, como alergologista, pneumologista ou dermatologista.
O diagnóstico da alergia também leva em consideração o histórico clínico do paciente. Por esse motivo, é importante falar para o especialista sobre as condições ambientais em que vive, seja em casa ou no trabalho, se tem contato com animais, situações que já desencadearam alergias, antecedentes familiares, entre outras informações relevantes.
Por ser uma estação com muitas oscilações, o pneumologista Paulo Kussek falou que isso agrava os quadros alérgicos. Além disso, o especialista disse que uma das recomendações é a realização de consultas periódicas para identificar as alergias.
O pneumologista fez um alerta para algumas medidas de precaução que podem ajudar a diminuir os sintomas alérgicos.
Segundo o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), do Ministério da Saúde, de janeiro até agosto deste ano, o Paraná registrou mais de 56 mil atendimentos nas Unidades de Saúde para tratamento de algum tipo de alergia ou reação alérgica.








