Uma nova revolução está a caminho. Essa é a promessa da tecnologia 5G, a quinta geração de internet móvel, consolidada no Brasil após o fechamento do leilão da Anatel na última semana. A forma como navegamos nas ondas da internet está prestes a ganhar um novo capítulo. Além do aumento da velocidade, que hoje já permite assistir filmes, usar aplicativos, trocar mensagens e trabalhar de forma remota, o novo processo vai tornar realidade o conceito chamado de Internet das Coisas, que na prática, é permitir automatização de forma precisa e programada, em várias áreas. É o que explica Luciano Kartens, gerente da área de eletrônica do Lactec, centro de pesquisa e tecnologia.

Luciano também fala sobre outros processos que serão impactados.

Mas para ter acesso á nova tecnologia, será preciso mexer no bolso, de acordo com Luciano.

Outra dificuldade encontrada para colocar em prática a nova tecnologia será a parte de infra-estrutura. É o que explica Pedro Américo Júnior, coordenador da Câmara de Telecomunicações da Fiep – Federação das Indústrias do Estado do Paraná.

E para funcionar bem, o 5G depende de outros fatores. Pouca gente pára para pensar que toda essa transformação pode ser afetada por um gesto QUE não tem nada de inovador, o roubo de cabos.

Curitiba está entre as sete capitais do país, aptas a cumprir as exigências da Anatel que preveem construções necessárias para que a qualidade do sinal não seja afetadA. Uma vantagem que Pedro Américo v^we como fundamental.

E o 5G ainda tem muito chão para chegar até o campo de forma efetiva. Quanto mais perto de uma antena, melhor será o sinal. É dessa forma que a nova tecnologia funciona e por isso, será necessária a construção de uma grande rede de transmissão, com torres mais próximas às propriedades rurais. Esse investimento vai fazer toda diferença no agronegócio. Nilson Hanke Camargo, consultor de infraestrutura e logística do Sistema FAEP está otimista.