Hoje, comer fora está mais caro. O preço médio da refeição está em R$ 40,64, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). A alta está fazendo com que a marmita seja protagonista no dia a dia, principalmente para o trabalhador brasileiro que precisa economizar para manter o orçamento em dia.

Uma pesquisa da Sodexo Benefícios e Incentivos, realizada com 3.931 pessoas em todo país, entre os dias entre os dias 13 e 15 de julho, mostra que 65% delas costumam levar a quentinha para o trabalho. Mas há também as que costumam almoçar em restaurantes que oferecem o prato feito (17,22%), seguido das que costumam comer em restaurante por quilo (14,68%) e em restaurantes à la carte (3%).

Um dado curioso da pesquisa, segundo Antonio Alberto Aguiar, diretor executivo de estabelecimentos da Sodexo Benefícios e Incentivos, é que a opção da marmita já era adota pelo trabalhador antes do avanço da inflação.

A pesquisa mede também com que frequência a opção da marmita é utilizada na semana. Para 51,72%, sempre; 20,63%, de duas a três vezes por semana; 20,27%, nunca e apenas 7,38%, uma vez por semana.

Entre os dias da semana, o sábado (55,23%), a sexta-feira (43,27%) e a segunda-feira (27,04%) são quando não preferem levar marmita; na sequência aparece a quarta-feira (15,85%); quinta-feira (14,83%) e terça-feira (13,43%).

Há também um agravante. O vale-refeição do trabalhador brasileiro não tem acompanhado o aumento do custo médio da refeição fora de casa.