Nesse início do século 16, a vegetação de campos naturais, capões e matas que margeiam os rios abriga, cerca de 80 espécies de mamíferos e 200 espécies de aves.
Entre estes mamíferos das áreas florestais destacam-se o bugio, o macaco-prego, o porco-do-mato e o cachorro-vinagre. Há também serelepes, cutias e muitos outros roedores. Mas deixo claro, ainda não há ratos ou ratazanas por aqui.
Entre os carnívoros estão gatos-do-mato, a jaguatirica, a suçuarana e a temida onça-pintada, que por sorte, ainda não encontrei.
Os campos são povoados por lobos-guará, graxains, tamanduás-bandeira, veados-catingueiros e veados-campeiros.
Nas florestas próximas aos rios, encontram-se pequenos marsupiais, como cuícas-d’água, gambás, capivaras, pacas e lontras.
Entre as aves, ouço o canto de sabiás, bem te vis, sanhaços, jaçanãs, saracuras, e muitas outras, mas a que mais alto canta por aqui é a famosa gralha-azul.
Eduardo Fenianos, repórter da História.