Mais de 1200 crianças nasceram no Paraná sem o registro de paternidade, na certidão de nascimento, somente nesse ano. Isso significa que 5% dos nascidos no Estado têm o pai ausente. Em média, 18 bebês por dia ficam sem o registro do pai na certidão no Paraná. Os dados são do Portal da Transparência da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais.

Para tentar diminuir esses números, a Defensoria Pública do Paraná faz no sábado um mutirão direcionado ao reconhecimento de paternidade.

Segundo o coordenador do Núcleo da Infância e Juventude da Defensoria Pública do Estado do Paraná, Fernando Rodrigues, a falta do registro de paternidade traz uma série de problemas.

Em Curitiba, a Defensoria ampliou o atendimento para quem quiser procurar orientação em outros temas como as áreas de família, criminal, execução penal e violência doméstica.

O Defensor Público Matheus Cavalcanti Munhoz, explica que qualquer pessoa pode buscar o atendimento da Defensoria nesse mutirão. Mas, em alguns casos, é preciso ter comprovação de que a família é de baixa renda.

O mutirão acontece em dois pontos da capital. O Mutirão de Reconhecimento de Paternidade é no bairro Caximba, na Associação Biblioteca Amigos do Caximba. Embora o mutirão tenha o foco na paternidade, quem quiser comparecer para outro tipo de orientação será atendido nesse local.

Na região Central, o atendimento é na sede da Defensoria, atrás da Catedral Tiradentes.