Dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que a aparição do mosquito transmissor da dengue acontece principalmente em depósitos de água para consumo humano. 42% dos criadouros do Aedes Aegypti são encontrados em piscinas, caixas d’água, cisternas entre outros. Já 32% são localizados em depósitos fixos ou naturais. E cerca de 25% em depósitos de lixo.

Com mais de 43 mil casos e 12 mortes, o Paraná vive uma epidemia de dengue.

Os dados são do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto de 2021 e deve seguir até julho de 2022.

O secretário de Saúde do Paraná afirma que é imprescindível a ajuda da população para combater o surgimento do mosquito. César Neves explica que a pasta tem feito treinamentos tanto para os agentes de saúde pública quanto para os de endemia, que ajudam no rastreio e eliminação dos focos da doença.

O último boletim da dengue, divulgado no dia 10 de maio, apontou um crescimento do número de casos no Paraná de 18% em uma semana. O interior tem sido mais atingido pela doença e por isso o alerta para a adoção de uma etiqueta de cuidados.

O próximo boletim epidemiológico da dengue deve ser divulgado pela secretaria estadual de Saúde no fim da tarde desta terça-feira (17).