A Secretária de Estado da Saúde (Sesa), com a Força Nacional do Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de Rio Bonito do Iguaçu, reforça a busca ativa para aplicação de vacina antitetânica na população afetada pelo tornado, com foco nos adultos que precisam de dose de reforço. Cerca de 300 doses do imunizante estão disponíveis no município e mais de 7,6 mil na 5ª Regional de Saúde.

Na avaliação das autoridades em saúde, a vacina traz mais segurança para os moradores que possam estar expostos a possíveis ferimentos causados por acidentes.

Segundo levantamento da secretaria estadual, a cobertura vacinal contra o tétano em Rio Bonito do Iguaçu é alta, com mais de 90,48% das crianças menores de um ano imunizadas e de 95,24% com a dose de reforço acima de um ano. A dTpa (difteria, tétano e coqueluche) para adultos foi aplicada em 98,41% das gestantes.

Em adultos, o esquema vacinal contra o tétano exige uma dose de reforço a cada 10 anos, mas em pessoas que tiveram exposição a risco de difteria ou tétano, o reforço deve ser antecipado para 5 anos. A busca ativa procura localizar as pessoas que estão com o cronograma atrasado ou que desconhecem a própria situação vacinal e que estão em risco de ferimentos durante a reconstrução da cidade.


SAIBA MAIS


Mais sobre o tétano

O tétano é uma doença causada por uma bactéria (clostridium tetani), que pode estar presente em fezes, pele, terra, galhos, arbustos, água suja e poeira. A infecção acontece pela contaminação de ferimentos superficiais ou profundos de qualquer natureza por esporos da bactéria. Não há transmissão direta de um indivíduo para outro e a principal medida de prevenção é a vacinação.

O esquema vacinal começa nos primeiros meses de vida. São aplicadas três doses de vacina pentavalente no primeiro ano, aos 2, 4 e 6 meses. Depois, são dois reforços, sendo o primeiro aos 15 meses e o segundo aos 4 anos de idade. As doses de reforço devem ser aplicadas a cada 10 anos. Gestantes, com esquema vacinal completo, têm recomendação de uma dose de reforço a cada gestação a partir da 20ª semana de gravidez, para prevenção dos recém-nascidos contra o tétano neonatal.

Em crianças a partir de 7 anos de idade, sem esquema básico completo contra difteria e tétano, a recomendação é iniciar ou completar as 3 doses, conforme situação vacinal, com intervalo de 60 dias entre as doses ou mínimo de 30 dias em situações especiais.

* Com informações da AEN