O 13º terceiro salário do mercado de trabalho formal deve injetar aproximadamente R$ 13,578 bilhões na economia dos principais municípios paranaenses. Este montante será pago aos trabalhadores do mercado formal.


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A estimativa é do Escritório Regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa levou em conta os 40 maiores municípios do estado.

O valor corresponde ao mercado formal (celetista e estatutário) da economia paranaense em 2025, como destacou o economista e assessor técnico do Dieese-PR, Sandro Silva.

Segundo o Dieese, cerca de 2,916 milhões de paranaenses serão beneficiados com um rendimento médio de R$ 4.656,55.

Compras x Dívidas

O benefício costuma trazer um maior aquecimento na economia de final de ano, quando muitos paranaenses utilizam o valor extra para fazer compras. Uma parcela da população, porém, utiliza o valor para pagar dívidas, como lembra a economista e professora na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Ludmila Culpi.

Para quem está com as contas em atraso, ela lembra que o 13º pode ajudar a ficar com as contas no verde.

Municípios

Analisando as cidades abrangidas no estudo, constatou-se concentração dos valores a serem injetados na economia paranaense em poucos municípios, sendo que apenas três dos quarenta, Curitiba (35,77%), Londrina (4,82%) e Maringá (4,57%), respondem por 45,15% do total.

Se considerar São José dos Pinhais (3,82%) e Cascavel, (3,27%), apenas cinco municípios concentram mais da metade dos valores do Estado (52,24%). O maior valor médio para o 13° deve ser pago em Curitiba (R$ 5.811,36) e o menor em Matelândia (R$ 2.977,62).