A Secretaria de Estado da Saúde reforçou o alerta para a importância da vacinação e das medidas de prevenção diante da circulação de vírus respiratórios no Paraná. Entre 4 de outubro e 8 de novembro, foram registradas quase 2,9 mil novas hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave, segundo o Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios de 2025.

Neste ano, o Paraná contabilizou 27,5 mil internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave e 1.729 mortes, segundo as informações da Secretaria de Saúde. A influenza responde por quase 24,9% dos óbitos, outros vírus respiratórios por 15,8% e a covid-19 por 8,9%.

A secretaria destaca que a vacinação continua sendo a principal estratégia para evitar casos graves e óbitos. O órgão lembra que, com a circulação de diferentes subtipos, entre eles o H1N1, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades devem procurar as unidades básicas de saúde para atualizar a carteira vacinal.

A Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal aponta que 49,3% das amostras analisadas tiveram resultado positivo para vírus respiratórios. Entre os casos de influenza, o tipo A (H1N1) foi o mais frequente, representando 71,2% das detecções.

Os dados também mostram maior gravidade em grupos vulneráveis. Crianças menores de 6 anos somaram 6.618 casos e 54 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave. Entre idosos acima de 60 anos, foram 3,8 mil casos e 637 óbitos.

Vacinação e prevenção

Além da imunização, outras medidas ajudam a conter a circulação dos vírus. A orientação é manter a higienização frequente das mãos, usar álcool em gel quando não houver água e sabão, cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar e evitar tocar olhos, nariz e boca sem higienização adequada.

Também é recomendado não compartilhar objetos pessoais, manter ambientes ventilados, evitar aglomerações e reduzir o contato com pessoas com sintomas gripais.

Crianças e adultos com sinais de doença devem ser afastados temporariamente das atividades escolares ou de trabalho até 24 horas após o fim dos sintomas.

Em caso de febre repentina, mal-estar, dor de garganta, tosse seca, dores musculares, vômitos, diarreia ou rouquidão, a orientação é buscar atendimento médico o mais rápido possível.

*Com informações da AEN