O governo do estado anunciou nesta segunda-feira (10) que a reconstrução de escolas, creches e da APAE de Rio Bonito do Iguaçu, que tiveram as estruturas destruídas por um tornado que passou pela região na última sexta-feira (7), vai usar mão de obra carcerária na restauração dos imóveis.
A iniciativa é uma ação conjunta da Secretaria de Estado da Educação, por meio da Fundepar, e da Secretaria de Segurança Pública, integrada ao programa Mãos Amigas, que visa a reinserção social de pessoas privadas de liberdade, como explicou o secretário de Segurança Pública, Hudson Teixeira.
Detalhes da ação
Inicialmente, 14 detentos dos regimes semi-aberto e com bom comportamento, das cidades de Guarapuava e Laranjeiras do Sul, já começaram a atuar em Rio Bonito do Iguaçu. Nesta terça-feira (11), mais 16 presos da regional de Cascavel vão reforçar o trabalho, para agilizar a reconstrução das instituições de ensino, como destacou o governador Ratinho Junior.
O grupo já iniciou a remoção de entulhos e limpeza do Colégio Estadual Ludovica Safraider, que teve a estrutura mais atingida, com o ginásio totalmente destruído, além de outras instituições.
Benefício
A cada três dias trabalhados, os participantes do programa Mãos Amigas têm um dia de redução de pena, aliando reintegração social e valorização dos espaços públicos. O Paraná é pioneiro no uso do trabalho prisional na manutenção de colégios estaduais.
Recursos imediatos
O governo também destinou R$ 75 mil em recursos emergenciais, via Fundo Rotativo, sendo R$ 50 mil para o Colégio Estadual Ireno Alves dos Santos e R$ 25 mil para o Colégio Estadual Ludovica Safraider, para ações imediatas de recuperação. Engenheiros do Fundepar já realizam o levantamento técnico dos danos para a contratação emergencial das obras e o retorno das aulas o mais breve possível.








