Dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP) mostram que, no primeiro semestre de 2025, foram registrados 48 feminicídios no Paraná. Nesta semana, em uma mulher de 48 anos foi morta pelo ex-marido na Cidade Industrial de Curitiba. O crime aconteceu na panificadora da vítima, que havia decidido terminar o relacionamento de 28 anos.
A capitã Carolina Pauletto Ferraz Zancan, chefe da Coordenadoria da Patrulha Maria da Penha – vinculada ao Gabinete de Gestão Operacional do Subcomando geral da Polícia Militar – contou mais sobre o contexto por trás dos feminicídios e salientou sinais que as mulheres podem emitir para pedir ajuda.
Envolvimento da comunidade
A capitã Carolina salientou que a frase “em briga de marido e mulher, não se mete a colher” se tornou ultrapassada. Além de pessoas próximas a essa mulher vítima de violência, agir em casos em que há indícios de violência pode significar salvar vidas.
SAIBA MAIS:
- Ratinho Junior sanciona lei que prevê auxílio financeiro a mulheres em situação de violência doméstica
- “Não é possível mais acontecer casos como o de Itaperuçu”, diz secretária sobre cárcere privado
- Auxílio para mulher vítima de violência doméstica é regulamentado no Paraná
