Neste domingo (05), Dia Mundial de Combate à Meningite, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) chama a atenção para a importância da imunização como principal forma de prevenção da doença.
SAIBA MAIS
- Paraná alerta para mortes causadas por doença meningocócica; vacinação é uma das formas de prevenção
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Paraná em alerta: doença meningocócica registra alta de casos e mortes no estado
Em 2025, até a semana epidemiológica 39, o Paraná registrou 934 casos de meningite e 92 mortes. Os números representam queda de 6,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, houve aumento expressivo de infecções causadas pela doença meningocócica, que somaram 49 casos e 13 óbitos, altas de 96% e 225%, respectivamente, em comparação a 2024.
A Sesa reforça que a meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal e pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. A transmissão ocorre pelo contato próximo entre pessoas, principalmente pela fala, tosse ou espirros.
Entre os sintomas mais comuns estão febre, dor de cabeça intensa, vômitos e rigidez na nuca. Em casos mais graves, podem surgir convulsões e manchas vermelhas na pele, conhecidas como petéquias. Nos bebês, os sinais incluem irritabilidade, recusa alimentar, choro persistente e até hipotermia.
Vacinação e cobertura no Estado
O Programa Nacional de Imunização (PNI) oferece gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), vacinas que protegem contra diferentes agentes causadores da meningite. A BCG é aplicada logo após o nascimento. As vacinas meningocócicas, como a meningo C e a ACWY, são aplicadas nos primeiros meses de vida, com reforços na infância e adolescência.
Outros imunizantes importantes são a pentavalente, oferecida aos 2, 4 e 6 meses, e a pneumocócica 10, aplicada aos 2 e 4 meses, com reforço no primeiro ano de vida.
No Paraná, a cobertura vacinal em crianças menores de 2 anos está em torno de 83%. A BCG ultrapassa a meta de 100%, mas ainda há defasagem em outras vacinas. O Ministério da Saúde recomenda cobertura mínima de 95% para garantir maior proteção da população.
Prevenção no dia a dia
Além da imunização, medidas simples ajudam a reduzir o risco de transmissão: manter ambientes bem ventilados, evitar aglomerações, higienizar as mãos com frequência, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Com informações da AEN/PR








