A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba prestou contas nesta terça-feira (30) sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) na capital paranaense referente aos oito primeiros meses do de 2025.


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Entre os destaques, estão: o baixo índice de mortalidade infantil e a redução de espera na fila para exames.

De janeiro a agosto deste ano, a taxa de mortalidade infantil foi de 8,5 por mil nascidos vivos. Já a razão de mortalidade materna foi de 31,2 por 100 mil nascidos vivos.

Durante a prestação de contas, a secretária Tatiane Filipak contou que a meta é reduzir ainda mais o número de mortes, com foco em acompanhar as gestantes com visitas domiciliares e até uso de aplicativos de comunicação.

Filipak também comparou os números de Curitiba com outras capitais do Brasil e lembrou do programa de atenção à saúde da gestante, o Mãe Curitibana.

Outro ponto destacado pela secretária foi a redução das filas para exames, com a queda no tempo médio de 60 para 49 dias.

Tatiane Filipak citou exames de tomografia, que estão com filas zeradas no SUS, e ecografia, com baixos índices de espera.

A secretária municipal da saúde também enfatizou o atendimento domiciliar feito por 22 equipes, com atendimento de aproximadamente 1.400 pacientes, com parte deles que fica praticamente internada em casa.

Vacinação contra o HPV e capacitação a pais de crianças com autismo também foram mencionadas

Durante a prestação de contas da Secretaria Municipal da Saúde aos vereadores de Curitiba, uma das novidades foi a ampliação da cobertura da vacinação contra o vírus HPV.

Agora, adolescentes até 19 anos podem receber o imunizante. A cobertura vacinal contra o vírus em Curitiba, nos oito primeiros meses do ano, foi de 89,5% em crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos.

Também foi mencionado o programa de Intervenção Mediada pelos Pais de crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista. Mais de 340 famílias participaram destas estratégias.

Por: Johan Gaissler