O Conselho Regional de Farmácia do Paraná aconselha que as pessoas verifiquem sempre o registro do Ministério da Saúde (MS) na embalagem dos medicamentos, que deve estar lacrada e conter lote e validade. O alerta do Conselho tem o objetivo de evitar a compra de medicamentos falsificados ou adulterados, que têm sido alvo de apreensões da Polícia Civil do Paraná (PCPR) nas últimas semanas.
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Dentista de Curitiba é presa suspeita de utilizar medicamentos falsificados em tratamentos estéticos
Presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná, Valquires Godoy Vice, disse que as pessoas devem procurar farmácias que tenham um farmacêutico responsável.
Uma dica é sempre desconfiar de preços muito baixos e evitar medicamentos sem procedência, pois a segurança do paciente é prioridade. Além disso, os consumidores também devem ter cuidado com as compras online, como destacou Valquires Godoy.
Operação da Polícia Civil
Para combater a falsificação e a adulteração de medicamentos, a Polícia Civil prendeu em flagrante um casal em uma clínica no bairro Alto da Rua XV, em Curitiba, na quinta-feira (18). O homem de 53 anos e a mulher de 42, acusados de falsificação de medicamentos e venda de produtos impróprios para consumo, foram presos durante uma fiscalização em uma clínica de cirurgias faciais.
A ação foi realizada em conjunto com a Vigilância Sanitária e o Conselho Regional de Medicina.
No local, os policiais encontraram uma série de irregularidades, como medicamentos vencidos há mais de cinco anos, além de fios de sutura, preenchedores e outros materiais médicos com a esterilização vencida. A PCPR também identificou medicamentos controlados sem nota fiscal, que são considerados falsificados.
Além dos produtos adulterados, a clínica não oferecia a estrutura necessária para procedimentos invasivos e as salas não tinham equipamentos de suporte adequados para intercorrências. Os instrumentos que deveriam estar estéreis apresentavam sinais de contaminação, segundo a polícia.
O homem, que é ginecologista, e a esteticista foram presos e permanecem à disposição da Justiça. Além disso, a clínica foi interditada.








