A produção industrial no Paraná aumentou 5,2% entre janeiro e junho de 2025, o segundo maior crescimento do Brasil no 1° semestre do ano, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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Segundo o Governo do Paraná, os principais reflexos disso são o aumento no valor agregado da produção – como por exemplo a agroindústria – e a criação de empregos mais qualificados, com maior remuneração média aos trabalhadores.
Além disso, o crescimento robusto no estado é fruto da participação de diversos setores da indústria paranaense, que planejam ampliar e expandir sua presença no país.
Cresce o faturamento
Uma das empresas que registrou crescimento é o Grupo Vellore, que atua no segmento de Material de Construção, nas categorias de iluminação, materiais elétricos, ferramentas, jardinagem e agrícola, com marcas como Foxlux e Famastil.
O grupo registrou crescimento de 15% no faturamento de 2024, ano em que o segmento de materiais de construção, que representa grande parte do portfólio do Grupo paranaense, cresceu 2,9%, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).
O presidente do grupo, Paulo Velloso, destacou o crescimento do mercado no Paraná.
Ele projeta um crescimento de 20% no faturamento neste ano.
Também segundo ele, o crescimento foi possível com reestruturação da diretoria de Marketing, onde foram criadas três gerências focadas no Trade Marketing, para conectar indústria, varejo e consumidor, Comunicação e Branding, para entender melhor as necessidades dos clientes, construir a identidade e a percepção da marca e Inteligência de Mercado, para maior abrangência estratégica, transformando dados em insights que antecipam tendências, identificam oportunidades e aumentam a competitividade da empresa.
Segmentos
Ainda segundo o IBGE, as indústrias ligadas à fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos tiveram, a maior variação positiva no 1º semestre do ano entre os segmentos analisados: 55,2%.
Os outros aumentos em volume de produção foram registrados nos setores de veículos automotores, com 15,4%, produtos químicos (12,5%), máquina e equipamentos (11,2%), produtos de metal (6%), móveis (5,5%), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,1%) e produtos de minerais não metálicos (4%).








