O secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, afirmou que linhas de crédito operadas pelo BRDE e Fomento Paraná são, neste momento, as principais alternativas para empresas paranaenses impactadas pela tarifa imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Setores como madeira, cerâmica e carnes já sofrem impacto direto
O governo do Paraná anunciou que o BRDE poderá conceder até R$ 10 milhões por operação para empresas exportadoras atingidas, enquanto a Fomento Paraná atuará com micro e pequenos negócios, com financiamentos de até R$ 500 mil. As empresas devem comprovar relação direta com o mercado norte-americano e os prejuízos causados pela nova política tarifária.
SAIBA MAIS
Setores como madeireiro, cerâmica, café, carnes e derivados de pinus e eucalipto estão entre os mais afetados. O governo também orientou o BRDE a renegociar contratos existentes com empresas que perderam mercado nos Estados Unidos.
O Estado informou que vai abrir mão de R$ 43 milhões em dividendos para permitir que o BRDE reduza os juros cobrados nessas operações, como forma de aliviar o custo do crédito e manter a atividade econômica.
Ortigara também defendeu a necessidade de diversificação de mercados para exportação, citando como exemplo recente os avanços nas negociações para venda de carne bovina ao Japão. Segundo ele, a relação comercial com os Estados Unidos deve ser tratada com postura técnica, para evitar prejuízos maiores ao setor produtivo.








