Os quatro homens suspeitos que foram presos na noite de quarta (09) por envolvimento em explosão de banco em Bocaiúva do Sul eram encarregados de dar “suporte” ao crime, além de serem responsáveis por idealizar a ação.

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa, nesta quinta (10), pela Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública.

Segundo o delegado do Centro de Operações Especiais (Cope), Osmar Feijó, os envolvidos atuavam em diferentes frentes, desde preparar distrações para a Polícia até cuidar dos armamentos utilizados pelos criminosos.


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Junto com os indivíduos, foram encontrados cerca de R$ 6.950 reais em dinheiro. A polícia acredita que o valor possa ser o pagamento que os criminosos receberam para efetuar o crime.

Além disso, as equipes apuraram que um dos envolvidos havia sido beneficiado pela “saidinha”.

O secretário de Segurança Pública, Hudson Teixeira, criticou o fato de que um dos suspeitos aproveitou a saída da prisão para cometer o crime.

Além dos quatro presos, outras duas pessoas já haviam sido localizadas e presas logo após o crime, totalizando seis prisões.

Explosão não funcionou

O crime aconteceu no último domingo (06), em Bocaiúva do Sul. Na ocasião, quatro suspeitos armados com fuzis tentaram arrombar o cofre principal de uma agência bancária da cidade, mas não conseguiram levar nenhum valor.

Posteriormente, a investigação encontrou um carro usado pela quadrilha em Colombo, também na Região Metropolitana de Curitiba.

Nas buscas pelos responsáveis pelo crime, a Polícia Civil também descobriu uma chácara na cidade onde os criminosos usavam como ponto de apoio. No imóvel, os policiais encontraram armas de fogo e uma caminhonete com placas adulteradas, que teria sido utilizada na ação criminosa.