O Código de Trânsito Brasileiro passou por mais uma atualização. Foi sancionada na última semana o artigo que trata da transferência digital de veículos e o uso de recursos de multas para financiar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de pessoas de baixa renda. Mas, um dos pontos mais polêmicos da proposta, que fala da exigência de exame toxicológico na primeira habilitação para todas as categorias, foi vetado pelo presidente Lula.
Com isso, segue a exigência de exame toxicológico apenas para as renovações das carteiras das categorias C, D e E.
SAIBA MAIS
- Em Curitiba, 45% das infrações de trânsito registradas de janeiro a abril tiveram relação com excesso de velocidade
-
Acidentes com motocicletas aumentam 21,6% nas rodovias federais do Paraná em 2025
Por que é necessário o exame toxicólogico para motoristas?
Em entrevista à CBN Curitiba, o especialista em trânsito, Celso Mariano, destaca que há profissionais que utilizam as carteiras das categorias A e B, que não são contempladas hoje na legislação com o exame toxicológico para motoristas. Isto inclui, por exemplo, motoristas de aplicativos e motofretistas. Esta parcela dos condutores segue isenta, mesmo nas renovações.
Por isso, Mariano ressaltou a importância de seguir com a reflexão sobre o uso de drogas por parte dos condutores e um evolução em dispositivos para acompanhar esse tipo de abuso.








