A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, nesta segunda-feira (30), em segundo turno, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026. O projeto do Executivo prevê receitas de R$ 15,6 bilhões para o próximo ano, um aumento de 7,5% em relação ao orçamento atual.

O valor é o maior já estimado para a capital. A LDO estabelece as diretrizes para a aplicação dos recursos públicos, funcionando como base para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), que detalha obras e investimentos e será votada no segundo semestre.


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Saúde lidera despesas para 2026

Descontadas as despesas intraorçamentárias, o orçamento líquido, destinado aos serviços públicos, será de R$ 13,8 bilhões. As áreas com maior volume de recursos previstos são saúde (21,63%), previdência (21,04%), educação (19,14%), urbanismo (9,64%) e administração (6,71%).

Os investimentos devem atingir R$ 1,07 bilhão, repetindo o recorde de 2025. As despesas com pessoal somarão R$ 7,1 bilhões. Já o pagamento da dívida pública demandará R$ 372 milhões, enquanto a reserva de contingência, que é voltada a imprevistos e emendas parlamentares, será de R$ 337 milhões.

Na primeira votação, a LDO recebeu duas emendas aprovadas pelos vereadores. A primeira prevê o desenvolvimento de ações de monitoramento e controle da fauna urbana, ampliando o combate a zoonoses. A segunda amplia programas de saúde ocupacional para servidores públicos.