Os vereadores de Curitiba aprovaram por unanimidade a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2026. O projeto define como a prefeitura vai usar os recursos da cidade, estimados em R$ 15,6 bilhões pela Secretaria Municipal de Finanças, valor recorde para a cidade.

A votação, em primeiro turno, aconteceu na sessão plenária desta quarta-feira (25). Conforme a LDO, as principais fatias do orçamento curitibano no próximo ano serão destinados à Saúde (21,63%), à previdência do funcionalismo municipal (21,04%) e à Educação (19,14%).


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Além disso, está previsto o uso de pouco mais de R$ 1 bilhão para investimentos. Outros R$ 337,3 milhões vão servir como reserva de contingência, que é uma espécie de “poupança” para despesas extraordinárias.

Como nasce a projeção do Orçamento?

As estimativas traçadas pela Secretaria de Finanças têm por base uma série de previsões econômicas para 2026. Dentre elas são consideradas, especialmente, o crescimento do PIB brasileiro (que deve avançar em 1,6%) e a inflação esperada, de 5,47% de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA). A previsão de Orçamento apontado na LDO leva em conta, ainda, a perspectiva da taxa Selic, que deve fechar o ano em 13,71%.

Na projeção traçada, o dinheiro da arrecadação (ou seja, dos impostos municipais) segue como principal fonte de recursos da prefeitura de Curitiba: representa 56% dos R$ 15,6 bilhões totais.

Orçamento aprovado com emendas

Junto do texto da LDO, a Câmara aprovou ainda duas emendas, de autoria de vereadores. Uma prevê mais medidas de controle de zoonoses. A outra, a ampliação de ações dos programas voltados à saúde mental dos servidores.

O segundo turno de votação da LDO 2026 será votado na semana que vem, dia 30 de junho, dentro do prazo estipulado pela legislação municipal.

*Com informações da Câmara Municipal de Curitiba.