O homem investigado por ajudar o pai na morte da miss Raissa Suellen não teve participação no crime. É o que alega a defesa após a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa prender Dhonny de Assis. Ele já havia sido preso suspeito de auxiliar Marcelo Alves na ocultação de cadáver, mas foi solto sob fiança.
Agora, a Polícia Civil informou que a prisão foi decretada pela justiça “em consideração a possíveis intervenções dele quanto às provas”. O advogado de defesa, Caio Percival, alega que não teve acesso à decisão da prisão.
Ele nega que Dhonny tenha ajudado o pai no crime.
Já o pai do suspeito, Marcelo Alves, segue preso preventivamente desde que confessou ter matado a miss e foi indiciado pelo crime de feminicídio. O advogado também comentou sobre a conclusão do inquérito da Polícia Civil.
A CBN Curitiba procurou o advogado da família de Raíssa e aguarda retorno.
Vítima tentava oportunidade de emprego
Raíssa morava em Curitiba há cerca de três anos. Ela era natural de Paulo Afonso (BA) e ficou conhecida por ser eleita Miss Serra Branca Teen em 2020.
O crime teria sido motivado após Marcelo se declarar para a jovem e ela recusar um relacionamento afetivo.
O homem já conhecia a vítima desde quando ela era criança. Ele teria auxiliado Raíssa na sua vinda para Curitiba, quando ela buscava por emprego. No entanto, eles nunca se relacionaram.
A Polícia Civil sustenta que os indícios do crime obtidos apontam para que o assassinato foi premeditado.
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