O Ministério Público do Paraná pediu, nesta quarta-feira (11), para que seja mantida a prisão preventiva do humorista Marcelo Alves, após audiência de custódia. O homem havia confessado ter matado a miss Raíssa Suellen Ferreira da Silva no início desta semana. Ele responde pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver e já estava preso preventivamente na Cadeia Pública de Curitiba.
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A defesa de Marcelo solicitou para que o homem não permanecesse preso na cadeia, afirmando que ele não apresentava risco de fuga e estaria colaborando com as investigações. Porém o juiz Leandro Bechara sustentou a necessidade da prisão preventiva e determinou que Marcelo permaneça separado dos demais detentos, com o intuito de assegurar sua integridade física em local apropriado.
Vítima tentava oportunidade de emprego
Raíssa morava em Curitiba há cerca de três anos. Ela era natural de Paulo Afonso (BA) e ficou conhecida por ser eleita Miss Serra Branca Teen em 2020.
O crime teria sido motivado após Marcelo se declarar para a jovem e ela recusar um relacionamento afetivo.
O homem já conhecia a vítima desde quando ela era criança. Ele teria auxiliado Raíssa na sua vinda para Curitiba, quando ela buscava por emprego. No entanto, eles nunca se relacionaram.
O corpo de Raíssa já passou por perícia no Instituto Médico Legal (IML). A delegada responsável pelo caso, Aline Manzatto, informou que os indícios obtidos apontam para a premeditação do assassinato.
O filho de Marcelo também foi preso por ajudar na ocultação do corpo, mas acabou sendo liberado sob pagamento de fiança.
A defesa do humorista e de seu filho segue reafirmando que o assassinato de Raíssa, que teria morrido asfixiada, aconteceu em um instante de raiva.
O advogado que representa a família da vítima, por outro lado, defendeu em nota que a tese da defesa, de que o crime teria acontecido de maneira irracional, não é verdadeira e que o caso teria sido planejado.








