O advogado de defesa do casal dono da creche irregular, Walter Ribeiro Junior, disse que uma condição preexistente pode ter contribuído para a causa da morte do bebê de quatro meses. A criança morreu, no início da semana, em uma casa que funcionava como uma creche, no bairro Tatuquara, em Curitiba, após se engasgar enquanto estava sob os cuidados da responsável pelo local, que cuidava de várias crianças da região.

Walter Ribeiro Junior voltou a afirmar que não houve a intenção de matar e, por esse motivo, os suspeitos devem responder pelo crime na modalidade culposa e não dolosa.

A mulher que cuidava do bebê disse que alimentou o menino pouco tempo depois que ele chegou ao local, fez os procedimentos normais, colocou para dormir e monitorou a cada dez minutos. Segundo a cuidadora, assim que notou a boca da criança arroxeada, o marido fez os primeiros procedimentos e ligou para o Samu.

Sobre a visita da Vigilância Sanitária à casa, a mulher relatou que os profissionais disseram que ela não poderia cuidar de outras crianças, somente dos próprios filhos. No entanto, ela disse o motivo pelo qual continuou cuidando das crianças.

A mulher disse que recebeu várias mensagens de apoio de mães que deixavam os filhos com ela e que não pretende voltar a cuidar de crianças.

O casal responsável pelo local foi preso em flagrante na segunda-feira, mas, como a Justiça concedeu a soltura de ambos, por enquanto, eles respondem ao processo em liberdade.

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