A Corregedoria da Câmara Municipal de Curitiba recomendou o arquivamento da queixa de transfobia contra o vereador Eder Borges (PL), por ausência de indícios de infração ético-disciplinar. O parecer, assinado pelo corregedor Sidnei Toaldo (Patriota), concluiu que “a conduta do representado causa controvérsia, porém atuou dentro dos princípios que orientam a atividade parlamentar, sem exceder as prerrogativas do cargo”.

A sindicância foi instaurada após denúncia da vereadora Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), que acusou o vereador de transfobia ao questionar a inclusão de mulheres trans e travestis em material do Plano Municipal de Políticas para as Mulheres. Ao justificar o arquivamento, Toaldo colocou no parecer que a manifestação de Eder Borges está protegida pela imunidade parlamentar prevista na Constituição Federal.

SAIBA MAIS

 

Eder Borges (PL) ainda é investigado em outros dois casos na Corregedoria da Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Um deles é sobre falas dele, em plenário, fazendo referências ao grupo Ku Klux Klan. Já a última investigação é para apurar a denúncia de nepotismo no gabinete dele. Eder Borges rebateu as acusações e disse que é alvo de vereadores da oposição.

Com informações da Câmara de Curitiba.